Matéria publicada pelo site Valor Econômico – 15 de dezembro de 2022
Fim de ano é o momento em que muitas organizações de impacto social, que dependem de doações para se manter, promovem bazares para levantar recursos extras com a venda de presentes artesanais. “A venda dos ‘produtos do bem’ gera recursos que já ajudam a custear 30% dos projetos sociais da instituição”, afirma Alcione Albanesi, presidente da Amigos do Bem, instituição que tem projetos de educação, trabalho e renda, acesso à saúde, água e moradia no Nordeste. “A estimativa é que esse número cresça ainda mais nos próximos anos”, diz. Cerca de 150 mil pessoas são atendidas todos os meses pela ONG, em 300 povoados do sertão de Alagoas, Pernambuco e Ceará.
Para desenvolver o potencial de cada região, a Amigos do Bem construiu 15 unidades produtivas, que promovem desde o plantio de caju até o beneficiamento de castanhas, fábrica de doces e de pimenta, oficinas de costura e oficinas de artesanato. Essas unidades geram mais de 1.500 empregos no sertão. Segundo Albanesi, são 230 mil pés de caju, em 630 hectares de terras produtivas, que contam com acompanhamento regular da Embrapa.
Além disso, seis oficinas de costura garantem emprego e renda para 300 mulheres do sertão que, segundo a ONG, “deixaram a enxada e passaram a receber seus primeiros salários”. “Toda a renda obtida com a venda dos produtos 100% solidários é revertida para os nossos projetos educacionais e de transformação de vidas.”
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Neste ano, segundo Albanesi, mais de 500 empresas compraram os produtos, um aumento de 40% sobre 2021. A estimativa é comercializar mais de 100 mil presentes e, para 2023, a expectativa é crescer 50%. “Os produtos do bem transformam vidas. Nossos produtos sociais promovem um ciclo virtuoso de transformação em regiões onde só havia fome, seca e extrema miséria.”
FOTO: Silvia Zamboni/Valor